09 julho 2010



A flor pendia sobre a parede que a absorvia duplicada. Uma cinza, outra quase do mesmo tom da parede. A haste fina brilhava verde suportando um sol bem amarelo, a flor. Na parede tornavam-se dois sóis apagados. Ali estavam três flores, uma de vidro e duas sombras. Levantou-se, aproximou-se, viu que o amarelo lustroso de uma pétala da flor tocava, quase, a sombra mais forte na parede. A outra, clarinha, parecia a possibilidade de outros modos de sofrer.


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